Viagem de Janja a Roma custou cerca de R$ 300 mil aos cofres públicos

Viagem de Janja a Roma custou cerca de R$ 300 mil aos cofres públicos

Só com as passagens aéreas da primeira-dama, o custo foi de R$ 34,1 mil

Segundo o Estadão, a viagem da primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, a Roma, na Itália, custou pelo menos R$ 292,3 mil em passagens e diárias bancadas pelo governo federal. O montante inclui os gastos de um grupo de 12 pessoas que acompanhou Janja no evento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, organizado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (Fida).

Só com as passagens aéreas da primeira-dama, o custo foi de R$ 34,1 mil. Janja viajou em classe executiva, partindo de Brasília no dia 9 de fevereiro e retornando ao Brasil em um voo direto para São Paulo no dia 13. A passagem foi comprada apenas dez dias antes do embarque, o que pode ter elevado o custo do bilhete.

O decreto que regulamenta a emissão de passagens pelo governo federal permite o uso da classe executiva apenas para ministros de Estado e altos cargos comissionados. Apesar de Janja não ocupar um cargo oficial, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) afirmou que “a legislação vigente” autoriza a primeira-dama a viajar nessa categoria.

Durante sua estadia em Roma, Janja ficou hospedada na Residência Oficial do Brasil, localizada no Palazzo Pamphilj, um palácio barroco no centro da capital italiana.

Entre os demais integrantes da comitiva, a servidora Raquel Porto Mendes Ribeiro, do Ministério da Fazenda, recebeu o maior valor em diárias: R$ 17,8 mil. Alguns gastos do grupo ainda não foram divulgados oficialmente.

O evento contou com a participação de autoridades brasileiras, incluindo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, que foi eleito presidente mundial do Conselho da Aliança Global. Durante seu discurso, Janja defendeu ações coordenadas contra a fome. “Precisamos de esforços concretos, com governos, instituições financeiras e organizações da sociedade civil trabalhando juntos”, afirmou.

O governo ainda não detalhou o custo total da viagem, e a Secom recomendou que as informações sejam solicitadas ao Ministério do Desenvolvimento Social.

 

 

Bruno Bairros

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