COMODORO: Vencidas as eleições, é hora de iniciar o período preparatório

A reportagem de O DIÁRIO foi recebida pelo prefeito eleito de Comodoro, Rogério Vilela, na segunda-feira (16/11), para um bate-papo sobre a campanha, o resultado das eleições e os procedimentos que virão em seguida.

Eleito com quase 6.000 votos (de um total de 9.957 votos válidos para prefeito), Rogério se mostrou um estrategista durante a campanha, coordenando uma equipe afinada para a tomada de decisões, que pudessem levar de maneira rápida (o tempo era curto) e eficiente as propostas da chapa Rogério/Josemar até os eleitores, fossem eles da cidade ou da zona rural.

O número de votos em algumas regiões do município surpreendeu a muitos, por serem redutos históricos de determinados partidos ou candidatos. Questionado sobre qual seria o maior motivo, Rogério explicou que ao visitar ou se reunir com as pessoas, colocava a possibilidade de que se tornassem protagonistas de suas vidas, agentes de transformação, com a crença forte de que é possível mudar, que Comodoro tem potencial para isso, que depende de uma administração competente, moderna e comprometida, e da participação de todos, na sua casa, no seu local de trabalho, na sua comunidade rural.

As pessoas também gostaram de ouvir coisas positivas do município, a crença em dados, com fundamentação, de que Comodoro tem potencial para muito mais. 

Sobre o período de transição, que é de pouco mais que 40 dias, afirmou que até aquele horário (18h de segunda- feira, dia 16 de novembro) ainda não havia recebido nenhum telefonema do atual gestor ou de sua equipe, mas que pretende procurar o prefeito Jeferson para solicitar a possibilidade de ter acesso a alguns dados do município, para poder planejar os primeiros passos, principalmente dos setores de finanças, compras, licitação, localização de patrimônio e contratos em execução.  

Quanto à formação da equipe, pretende também valorizar funcionários que já estão em algumas funções e desempenhando bem o seu trabalho, permitindo assim uma melhor observação, com mais tempo e proximidade, sem os chamados “canetaços”. 

Rogério afirmou que ele e Josemar estavam prontos para ganhar ou perder. Se perdessem, cada um voltaria para suas atividades particulares e a vida seguiria seu curso. Tendo ganho, vão dedicar quatro anos de suas vidas ao desenvolvimento do município.