Desde o início da pandemia, as orientações, os medicamentos,  as doses, as combinações de diferentes procedimentos, quase tudo em relação a essa nova doença, tem evoluído, modificado, coisas que eram julgadas de uma maneira podem hoje estar sendo aplicadas de outra, pelo aprendizado constante dos profissionais.

Uma delas é a orientação de quando buscar ajuda médica nas Unidades de  Saúde.

UNIDADES DE SAÚDE 

No começo, as pessoas eram orientadas a não procurar os PSFs ou Unidades de Saúde, enquanto não estivessem sentindo dificuldade para respirar. Os outros sintomas não eram julgados determinantes e a exposição a um ambiente onde muitas pessoas vão em busca de atendimento parecia pior do que ficar em casa e aguardar, porém, atualmente, as equipes estão solicitando que aqueles que sentirem dificuldade para diferenciar cheiros, não sentirem o sabor daquilo que comem, tiverem tosse, febre, dor nas articulações, além da sensação de que a quantidade de ar respirado não é o suficiente, devem procurar  atendimento médico.

Muitas pessoas  estão evitando  procurar as Unidades de Saúde, não se sabe se por falta de conhecimento dos sintomas, do medo de  se expor ao vírus, ou se sentem medo de ter um diagnóstico positivo ou  passarem a fazer parte do grupo de suspeitos, que no mínimo tem que ficar em quarentena e sob observação.

PROCURAR ATENDIMENTO

A Secretaria de Saúde de Comodoro orienta que as pessoas que tenham os sintomas, procurem o atendimento médico e que todos evitem as aglomerações, falar muito próximos,  andar ou trabalhar sem máscara, entre outros cuidados, pois apesar do número de casos estar em baixa em vários lugares, o aparecimento de casos graves e em número maior pode voltar a qualquer momento, pelo que tem se observado em várias partes do país e do mundo.

RIGIDEZ

Se os casos começarem novamente a aumentar, as normas restritivas podem voltar a valer ou ficarem ainda mais rígidas.

Segundo o boletim divulgado no dia 24 de agosto, segunda-feira, em Comodoro a situação é a seguinte:

• 30 pessoas estão com a COVID 19 e atendidas em suas residências, uma está hospitalizada e nenhuma em UTI;
• 48 pessoas estão sendo observadas, ou porque apresentam sintomas mas ainda não tem resultado de exames, ou conviveram com pessoas que  estão com a COVID. Estas não devem sair de casa, pois não sabem ao certo se estão contaminadas e se estiverem podem transmitir o vírus;
• o maior número de positivos tem entre 21 e 30 anos de idade. Das 12  pessoas a mais   confirmadas  no final de semana, 03 estão nessa faixa etária.

CUIDE-SE! E CUIDE DOS OUTROS!