Oposição propõe CPI do Coronavírus; líder vê ação politiqueira na Câmara de Cuiabá
Os vereadores da oposição, liderados por Abílio Júnior (Podemos), protocolaram na tarde desta quarta (13), o pedido de abertura da CPI do Coronavírus. O requerimento conta com 9 assinaturas e deve ser lido na sessão ordinária desta quinta (14).
Já o líder do prefeito na Câmara, vereador Luis Cláudio (PP), considerou a ação politiqueira. Segundo ele, os vereadores que fazem oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) buscam holofotes na pandemia.
Além de Abílio Júnior, assinam o requerimento Dilemário Alencar (Podemos), Diego Guimarães (Cidadania), Felipe Wellaton (Cidadania), Clebinho Borges (PSD), Lilo Pinheiro (PDT), Marcelo Bussiki (DEM), Vinicyus Hugueney (Solidariedade, Sargento Joelson (Solidariedade) e Wilson Kero-Kero (Podemos).
De acordo com o requerimento, no início de março de 2020, a Prefeitura de Cuiabá iniciou as medidas de prevenção ao Covid-19, bem como as ações e contratações. Com isso, o Executivo recebe R$ 23,9 milhões do Governo Federal e mais R$ 2 milhões da Câmara.
“Até o presente momento o prefeito de Cuiabá não apresentou à sociedade nenhum novo leito de UTI, não apresentou compra de respiradores e não apresentou em portal da transparência onde teria sido gasto este valor”, diz trecho do requerimento.
“Cuidando de Vidas”
Já Luis Cláudio afirma que apenas parte do recurso destinado ao combate a Covid-19 foi gasto pela Prefeitura e que a aplicação dos recurso está sendo acompanhada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Por isso, classifica o pedido de CPI como politiqueiro.
“O prefeito Emanuel Pinheiro está cuidando de vidas enquanto os vereadores querem se autopromover com a pandemia. Isso é repugnante. A situação é séria e não cabe politicagem. Eu mesmo tive contato com o deputado Paulo Araújo, que testou positivo, e preciso ficar 14 dias sem sair de casa”, declarou.
Luis Cláudio ainda lembrou que quando surgiram questionamentos sobre a contratação dos drones para desinfecção dos condomínios o próprio prefeito suspendeu os contratos e solicitou auditorias no MPE e TCE. Em sua avaliação, isso comprova a condução transparente de Emanuel no combate a pandemia.
