Abilio, Diego e Wellaton dão aula de fiscalização e sessão é encerrada
Ao contrário do que alguns noticiaram, não houve nenhuma agressão, nem confusão.
uiabá – Os vereadores Diego Guimarães, Felipe Wellaton e Abilio Brunini ocuparam juntos a tribuna durante a sessão ordinária da Câmara Municipal nesta terça-feira (03-03). Os três se revezaram ao microfone para ‘dar aula de fiscalização’, numa resposta à tardia visita que o presidente Misael Galvão (PTB), Toninho de Souza (PSD) e Luis Claudio (PP) fizeram a Policlínica do Planalto na última semana.
O presidente Misael Galvão (PTB) não gostou, assim como Renivaldo Nascimento (PSDB). Visivelmente irritados com o didatismo da aula, o presidente encerrou a sessão.
Ao contrário do que alguns noticiaram, não houve nenhuma agressão, nem confusão.
Blitz da Saúde
A fiscalização realizada pelos vereadores Misael Galvão, Toninho de Souza (presidente da Comissão de Saúde e Previdência Social) e Luis Cláudio (líder do prefeito na Câmara), denominada ‘Blitz da Saúde’, foi realizada no dia 29/02/2020.
Eles disseram ter ficado surpresos com a péssima situação na Policlínica do Planalto, onde confirmaram a falta de medicamentos, de materiais básicos e de médicos. A Policlínica deve contar com três clínicos gerais e dois pediatras a cada plantão. No momento da visita, haviam apenas dois clínicos e um pediatra. Eles verificaram in loco a ‘gestão humanizada’ divulgada nas peças publicitárias da prefeitura. Acompanhados da imprensa, pretendiam mostrar serviço, mas acabaram constrangidos com o choque de realidade.
Nas redes sociais, a Blitz da Saúde foi ironizada pelos cuiabanos, que há três anos veem os vereadores da oposição denunciando irregularidades, falta de medicamentos, de profissionais, péssimas condições de trabalho e filas intermináveis. Nestes três anos, houve uma CPI da Saúde e a Operação Sangria, mas a base não vê problemas na Saúde e está prestes a cassar o mandato do vereador Abilio Junior justamente porque fiscalizou detalhadamente o Hospital São Benedito e escancarou a corrupção na gestão de Emanuel Pinheiro (MDB).
