Câmara vota hoje relatório da Comissão Processante contra Alcino Barcellos e vice. Vereadores vão votar para não investigar

Câmara vota hoje relatório da Comissão Processante contra Alcino Barcellos e vice. Vereadores vão votar para não investigar
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A última Comissão Processante que tramita na Câmara conclui seus trabalhos na sessão desta segunda-feira.

O relatório produzido pelo vereador Cleber Sella – mesmo com voto contrário do Presidente Pedro Vieira – vai pedir que as denúncias contra o prefeito e vice de Pontes e Lacerda não sejam investigados. Como relator e com o voto de Márcia Ponte, a Câmara abre mão mais uma vez da função constitucional de fiscalizar os atos do Executivo. Nesse caso, os contratos de prestação de serviço celebrados com empresa da vereadora Dra. Terezinha.

Quem manda na Câmara

Com essa posição do relator de impedir que os vereadores investiguem os atos do Prefeito e vice – que pode ser considerado crime de prevaricação, torna cada vez mais claro a influência que Alcino Barcellos tem sobre os parlamentares e que aquela Casa não passa de um “puxadinho” da Prefeitura.

De acordo com os próprios vereadores, todos os projetos encaminhados pelo Executivo para a Câmara são aprovados. A maioria sem discussão. Até a última sessão, a única matéria pendente de votação é a implantação da pista de malha na praça do Ginásio Bezerrão.

Por outro lado, todos os processos de investigação contra o Prefeito que tramitaram no Legislativo foram liminarmente arquivados, sem qualquer investigação.

À exceção dos vereadores Anderson Barbosa, Pedro Vieira, Natalícia e Antonio da Dengue, todos os demais transitam no discurso de críticas mas, na hora do voto, seguem o caminho dos “cordeiros” alinhados sempre com o Executivo.

Manda quem pode

Sem que o prefeito entrasse em cena deixando os vereadores à vontade,  as duas Comissões Processantes e a de Ética foram abertas com o voto unânime. Bastou Barcellos perceber que corria algum risco de cassação se as denúncias fossem investigadas, para que alguns vereadores começassem a recuar. Exemplo claro disso foi a posição do relator de duas Comissões, Cleber Sella, que chegou admitir que havia se “precipitado” quando votou pela abertura do processo. Consta no relatório  que as irregularidades detectadas pela Comissão de Saúde “sequer poderiam ter sido recebidas como denúncia pelos demais vereadores que assim o fizeram, dentre os quais me incluo, assumindo que incorri em precipitada conclusão”.

Sem expectativa

Não é mais segredo que o relator Cleber Sella e Márcia Ponte da Comissão Processante emitiram parecer para que a investigação não tenha prosseguimento. E será preciso oito votos para aprovação do relatório. E que deve ser conseguido, sem percalços.

fonte:tvcentrooeste

Bruno Bairros

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