Laudo do IML não detecta sinais de embriaguez em professora que matou e atropelou.

Laudo do IML não detecta sinais de embriaguez em professora que matou e atropelou.
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O Lauro Pericial do Instituto Médico Leal (IML) aponta que a professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que atropelou três jovens em frente a uma casa noturna na madrugada de domingo (23), não apresentava sinais embriaguez.

O acidente que vitimou Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, e deixou outras duas pessoas feridas, em frente à Valley Pub, localizada na avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, aconteceu por volta das 5 horas da manhã. O exame médico, porém, só foi realizado após três horas do acidente.

Conta no Boletim de Ocorrência que Rafaela se recusou a fazer o teste do etilômetro e o exame de sangue, no momento do acidente, que poderiam comprovar ou descartar a embriaguez apontada pelos PMS que atenderam a ocorrência. Rafaela relatou aos peritos, ter ingerido quatro latas de cerveja pouco antes da meia noite.  

Antes de atropelar os jovens, Rafaela estava no Malcon Pub. A casa noturna forneceu o registro de consumo no local, onde foi constatado que a professora adquiriu 6 cervejas longnecks e pagou o custo total de R$ 76,10. 

O laudo pericial assinado pela médica Létícia França. Baseado nesse documento a mulher teve a liberdade provisória concedida em audiência de custodia.

Conforme o laudo, o tempo transcorrido desde a ingestão da bebida alcoólica até o momento do exame influencia na apresentação clínica e no resultado do exame de embriaguez, devido à metabolização hepática.

“Diante dos achados do exame concluem os peritos que a periciando apesar de apresentar evidências de ingestão de bebida alcoólica, não apresentou no momento do exame, sinais de embriaguez alcoólica”, diz trecho exame. 

No exame foi questionado se Rafaela estava embriagada, qual espécie da embriaguez, se na situação em que se encontrava ela estaria colocando em risco à própria segurança ou alheia, se ela se embriaga atualmente, em caso de afirmativo, quanto tempo seria necessário para a desintoxicação.  

Das cinco perguntas, quatro tiveram a resposta “prejudicado”. A primeira, que questiona se ela está embriagada, aponta que “não”.

Bruno Bairros

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