PF cumpre 8 mandados em operação para combater crimes previdenciários em MT.

Investigação apura a inserção de vínculos empregatícios falsos no sistema previdenciário e prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos. A origem do nome da operação vem do latim e significa ‘trabalho fictício.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), uma operação para combater crimes previdenciários em Mato Grosso. Ao todo, devem ser cumpridos oito mandados de busca e apreensão. Os alvos da Operação Opus Ficta não foram divulgados.
As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso. Os mandados são cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital.
As investigações da operação tiveram início em 2017. À época, informações fornecidas pela Coordenação de Inteligencia Previdenciária (Coinp-MT) denunciavam a inserção de vínculos empregatícios falsos no sistema previdenciário, através da Guia de Recolhimento do FGTS.
A fraude, segundo a PF, era feita com a inserção de vínculos laborais inexistentes com empresas que já tinham encerrado as atividades.
A irregularidade teria possibilitado a concessão e manutenção de benefícios previdenciários fraudulentos.
O suposto esquema teria participação de dois servidores do INSS, um contador e três pessoas. Eles devem responder por estelionato contra a autarquia previdenciária e inserção de dados falsos em sistema de informações.
A estimativa da PF é que os prejuízos aos cofres públicos seja de R$ 3 milhões.
A origem do nome da operação vem do latim e significa ‘trabalho fictício’.